Se você mora
em Mossoró, no RN ou em qualquer lugar entre as regiões Norte e Nordeste, há
algo que certamente você sabe o que é: FORRÓ.
Não, não é o forro do teto da sua casa. É
forró, o estilo musical, não faço a mínima ideia de onde surgiu nem pretendo
pesquisar. Esse artigo não é SOBRE o forró, é sobre o fato dos mossoroenses (e
digo mossoroenses porque moro aqui, mas isso também inclui Natal, Pau dos
Ferros, Apodi, Assu, Baraúnas e por aí vai.) que não curtem esse estilo serem
obrigados a ouvi-lo, em alto e mal bom som, literalmente. Por meio dos famosos “paredões”.
Paredões são equipamentos fonográficos constituídos
por alto-falantes, tweeters, subwoofers, módulos, amplificadores etc. São
coisas magníficas!
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Isso é um paredão! |
Afinal, qual é o problema do forró?
O forró é um ritmo musical muito
dançante, tem um som agradável e extremamente alegre. É característico pelos
instrumentos sanfona, zabumba, triângulo e até pífaro. Muitos gênios do forró (em
minha opinião) como Luiz Gonzaga, Patativa do Assaré e outros, deixaram um ótimo
legado de músicas boas, relativas a forró e baião.
De uns anos pra cá vem surgindo,
ganhando espaço e tomando conta de tudo um “galho” do forró que Chico César
chamou de “Forró Plástico”, que é aquele ritmozinho chato irritante onde os
cantores fazem voz de velho como se tivessem uma siriguela entalada na
garganta, as mulheres cantam como se estivessem sendo abusadas e a guitarra
chora com pena disso.
Aquela batida que passa tentando quebrar o
vidro daquele Gol Bola rebaixado à força que faz: TS DUM-DUM TS! TS DUM-DUM TS!
TSDUM-DUM TS! Que não dá pra entender nada, só o tal do velho falando em raparigas,
bebidas, festa, carros que ele não tem, e desilusões amorosas.
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Ninguém mereeeece... |
É ISSO QUE
TEMOS QUE AGUENTAR!
Se você gosta
de metal, rock, erudito, pop, eletrônico, e até forró pé-de-serra, certamente o
seu senso crítico te faz gostar de algo que
“tenha letra”. O que é ter letra? É falar de algo relevante, emocionante, útil, revoltante. Mas essas músicas só falam bobagens, carregadas de desrespeito à mulher, apologias a orgias, bebidas, e todo tipo de sodomia.
“tenha letra”. O que é ter letra? É falar de algo relevante, emocionante, útil, revoltante. Mas essas músicas só falam bobagens, carregadas de desrespeito à mulher, apologias a orgias, bebidas, e todo tipo de sodomia.
Eu queria mesmo poder colocar alguma
letra de alguma música dessas aqui e ver se aparece algum forrozeiro pra me
provar que isso presta. A cada dia que passa as músicas ficam mais obscenas e
eu me pergunto: Meus filhos vão ouvir isso, vão aprender a falar rapariga antes
de falar mamãe?
Eu não sou extremista ao ponto de querer
exterminar o forró e os forrozeiros. Eu acho, na verdade isso é certeza, que
assim como há limite de idade para ver um filme, essas músicas não devem ser
propagadas por carros com sons altíssimos nas ruas, obrigando quem não curte
essa PORNOGRAFIA AUDITIVA a ouvir, inclusive as crianças.
Quero propor a Mossoró e região alguma
lei que regule e censure devidamente essas porcarias que poluem nossos ouvidos
e nossa mente.
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Mozart o que você acha de forró plástico? |
Falou o mestre. XD
Pessoal, não esqueçam de curtir e divulgar nossa fanpage do Facebook, mais tarde tem postagem para os gordinhos, começa a série "Vai lanchar?".
Abraço!